Ctrl+Z

Certo dia levei meu notebook para formatar, então enquanto o procedimento era realizado ficava observando e pensando, como é incrível todos os dados se apagarem dessa forma. Aí pensei comigo: Por que não é possível se formatar? Eu queria principalmente formatar meu coração tirar dele todos os softwares mal intencionados e instalar um sistema operacional como o linux para não pegar vírus, e na versão ubunto que não é nada complexo ou seja fácil de manusear. Ocupar meu HD apenas com memórias boas e sentimentos que transmitem felicidade e deletar todo o restante. Apenas fazer um back-up de todos os momentos que passei com você, um melhor com outro.
Queria também configurar o desktop conforme minha cabeça e não demonstrar em meus olhos o que sente meu coração. Na verdade, seria bem mais simples se eu pudesse aplicar o seguinte comando: Ctrl+Z e desfazer todas os erros que cometi que me levaram a te perder e recuperar do back-up todos os momentos bons salvos. Após tudo isso feito utilizaria os seguintes comandos Ctrl +C e Ctrl+V, assim, copiaria você e colaria ao meu lado e a partir daí gerenciaria todas as tarefas para não cometer mais erros, e bloquearia todos aqueles softwares que querem destruir o nosso sistema, procuraria também todos os drivers para não dar pani e configuraria para que todos os momentos fossem guardados no nosso HD...
Isso tudo porque você ocupa toda a minha memória...

Sentimento intrigante!

Tão intenso quanto delicado é o amor, toma conta do seu pensamento e ao mesmo tempo, te faz perder a razão. Seus olhos perseguem a pessoa amada, cuida ao longe, tua alma se contenta em saber se a pessoa está bem, mas seu coração se angustia ao saber que não o tem em seus braços. Seus próprios erros causaram isso, ver ao longe foi consequencia sua, e só lhe resta chorar abraçada ao seu urso. Fingir que está tudo bem. Sair, tentar encontrá-lo em outra pessoa é um erro e você sabe disso, tentar evitá-lo, mas cada vez que sai na rua o encontra, ao longe, você o vê, ele não te nota, mas você sente o mesmo carinho, como já dizia uma frase, “Como é duro odiar os que se gostaria de amar” Grande Voltaire. Já entendia o dilema do amor. Delicado mas tão bonito, querer bem, se preocupar. Tão frágil, tão doce, tão imprevisível e sim muito doloroso, mas que graça teria vida sem ele?